O REVOLUCIONÁRIO LANÇAMENTO DA MARCA SUÍÇA
ON CLOUDBOOM STRIKE LS: Desde que a queniana Hellen Obiri conquistou o bicampeonato da Maratona de Boston este ano, o protótipo da On Running com placa de carbono (totalmente diferente dos concorrentes) que ela correu a prova passou de certa forma a ser o centro das atenções na comunidade de corredores.
Principalmente por ser um tênis sem cadarço e com um formato de botinha.
Algumas semanas antes dos Jogos Olímpicos de Paris começarem, a On Running divulgou oficialmente a tecnologia LightSpray que nada mais é do que a peça única da malha de cabedal extremamente leve que é construída através de um braço robotizado, finalizando a construção em apenas 3 minutos.
Não há qualquer ponto de costura na malha minimizando o risco de atrito com os pés.
O On Cloudboom Strike LS voltou a marcar presença nos Jogos Olímpicos de Paris durante as competições do Triathlon Olímpico.
O noruegês Kristian Blumenfelt e a italiana Verena Stenhauser, ambos patrocinados pela marca suíça, competiram com o tênis.
E duas semanas após os Jogos de Paris, Kristian Blumenfelt venceu o Ironman Frankfurt também correndo com o Cloudboom Strike LS.
ON CLOUDBOOM STRIKE LS
Eu recebi um par no início de agosto e já fiz alguns treinos e velocidade e um treino longo (19km) com o Cloudboom Strike LS.
O fato da malha de cabedal ser uma peça única e sem cadarço, contribui para se moldar ao pé com mais facilidade.
E correndo com ele, tive a mesma sensação que tive com o On Cloudboom Strike com relação ao tamanho.
Mesmo usando o 42 (10.5US) que nos tênis da On é o tamanho que me atende melhor, se o Cloudboom Strike LS, acredito que meu pé ficaria mais seguro no tênis.
Apesar do colar de calce ter elasticidade não é muito fácil de calçá-lo.
Certamente o triatleta Kristian Blumenfelt treinou bastante o processo de calce com esse tênis para não perder tempo na 2ª transição do ciclismo para a corrida.
A malha de cabedal é composta de um único material reciclável e no processo de integração com a entressola não há inserção de cola.
A entressola do tênis apresenta duas camadas de espuma Helion HF Hyper em Pebax e uma lâmina de carbono inserida entre as camadas.
Com relação à estabilidade, particularmente para mim o Cloudboom Strike LS atende tão bem quanto o Cloudboom Strike e bem melhor do que o Cloudboom Echo 3.
Este fator se dá em virtude da largura e geometria da área medial do tênis.
E do ponto de vista de batida e resposta eu achei o Strike LS firme (não uma batida seca), comparado com o Cloudboom Strike e também com um pouco menos de resposta.
Vale sempre ressaltar que a percepção de resposta de um tênis pode mudar de corredor para corredor.
Até o momento eu corri com o Strike LS somente em piso seco e gerou bom grip e tração.
Com relação ao desgaste de solado, se eu comparar o mesmo volume que usei o Strike LS e o Cloudboom Strike, é notável que o LS está com um desgaste menor.
Ainda não há previsão de lançamento do Cloudboom Strike LS no Brasil.
Até o final do ano ele deve estar disponível para compra no site global da marca e provavelmente em lojas flagship da On Running nos Estados Unidos.
FICHA TÉCNICA
Categoria: Competição
Pisada: Neutra
Drop: 4mm – 39mm calcanhar / 35mm frente
Peso: 193 gr – Tam 42 – 10.5US
Preço: U$330,00
Tem 6 comentários
Admito que fiquei mais curioso sobre o processo de fabricação do que da experiência de corrida. rsrs. Não é um tênis para meros mortais.
Olá Valdir, td bem? Mantenha a mesma numeração do Metaspeed Sky. Abs
Onde comprar?. Qdo chega no Brasil.
Quero 1 masc e 1 feminino
Olá Ricardo, td bem? No Brasil a previsão é para o final do 1º semestre de 2025! ABs
muito leve no tamanho 42 ne… parabéns pelo artigo, estava ansioso para saber mais dele. Grande Abraço
Olá Leandro, valeu por acompanhar o trabalho. Abs