APOSENTADORIA COM 1.006 KM
Escrevi este artigo em Fevereiro de 2020 na página que eu tinha dentro do portal Ativo.com.
Após o fim da parceria, a página foi desativada e todos os artigos que escrevi foram excluídos da página.
Desde então, uma quantidade considerável de corredores entra em contato comigo, seja através das minhas redes sociais ou por e-mail, perguntando onde é possível ler este artigo do Olympikus Corre 1.
Como encontrei o artigo, estou repostando aqui no site agora. Confira:
OLYMPIKUS CORRE 1: Comecei a correr com este lançamento da Olympikus no início de Novembro de 2019, mas antes de estreá-lo, fiz o mesmo processo que já havia feito com o Olympikus Pride (1ª e 2ª edição), que foi trocar o cadarço original por um cadarço elástico.
Independente de eu utilizar cadarço elástico em quase todos os meus tênis (não utilizo em todos porque o formato dos passadores de alguns modelos, não são favoráveis a utilizar), eu de qualquer forma trocaria o cadarço do Corre 1, mesmo que fosse por outro cadarço padrão.
A razão para isso é que para mim, a espessura do cadarços dos tênis da Olympikus é muito grossa, não sendo compatível com a própria espessura dos furos passadores.
Cadarço trocado, de forma geral o tênis até atingir os 1.006km atendeu bem, não me gerando desconforto relacionado à dores, bolhas, etc.
Durante toda a quilometragem, não alternei o tênis com nenhum outro modelo. Corri em asfalto, superfície de concreto, um pouco de terra batida, alguns treinos embaixo de chuva, etc.
Minha avaliação do CORRE 1
Não sei se haverá uma 2ª edição deste modelo, mas caso haja, a Olympikus precisa melhorar o acabamento das bordas da lingueta.
Toda vez que eu calçava o tênis, a lingueta dobrava nas laterais e eu tinha que arrumar com o dedo. Não houve uma única vez em que a lingueta não tivesse dobrado.
Outro fator que pode ser melhorado com relação à uma melhor qualidade do tecido empregado é o colar de calce.
O desgaste de calçar e tirar o tênis, é normal. Porém o surgimento de furos no colar de calce, foi um pouco prematuro.
E nos dias em que eu corria na chuva e esta área molhava, era nítido que o furo aumentava consideravelmente.
As opções da Olympikus no meu ponto de vista para melhorar este fator, ou é colocar um forro interno do colar de melhor qualidade, ou tirar o enchimento de espuma e fazer um colar de calce “tipo meia”.
Com relação à malha de cabedal, mesmo sendo em knit, não tive qualquer problema com relação ao calor e quando corri no molhado.
Principalmente no molhado o tênis não encharcou a ponto de incomodar, acredito que em virtude das tramas abertas na área dos dedos.
A palmilha encharcava e eu só notava quando tirava do tênis para deixar secando. Mas em nenhum momento, ela gerou desconforto quando estava molhada.
Considerando o amortecimento do tênis, pra mim atendeu bem.
E o solado, caso haja uma 2ª edição, eu manteria a mesma composição de borracha e desenho.
Quando postei a foto do solado do Corre 1 em meu Instagram, com os 1.006km, algumas pessoas interpretaram como sendo um tênis de qualidade inferior por causa do desgaste.
Eu considero um desgaste dentro do normal comparando com outros modelos. Lembrando que utilizei o tênis sem alterná-lo com outro modelo e sem ter dó nem piedade.
Um fator importante a se destacar é o grip e tração que o tênis tem mesmo no molhado. Bem superior aos solados de modelos famosos e com valor agregado bem mais alto.
O modelo que usei é tamanho 41(9.5US). É algo estranho porque normalmente uso os tamanhos 10.5 ou 11US (42BR e 42.5BR respectivamente).
Mesmo tendo a forma mais larga, não quer dizer que o tênis terá o comprimento maior.
Eu o comparo diretamente com 3 modelos:
ASICS Exalt 5;
Mizuno Wave Última 11 e
Nike Winflo 6.
Considerando todo o conjunto dos 4 modelos, a minha opção é pelo Corre 1.
Talvez a vida útil com relação ao desgaste do solado dos 3 modelos concorrentes seja maior e isto é em virtude da composição de borracha de carbono presente neste modelos citados acima.
Gera maior durabilidade por ser uma composição de borracha mais rígida, o que me dá uma fácil percepção durante a corrida, de uma batida mais firme na aterrisagem.
Uma composição mais rígida de borracha de carbono no solado, irá limitar um pouco o trabalho da entressola de amortecer e se a composição da entressola também for rígida, aí é um tênis extremamente seco de batida.
Para quem não está querendo gastar mais do que R$300,00, acho válido o investimento no Corre 1.
FICHA TÉCNICA
Categoria: Amortecimento
Pisada: Neutra
Drop: 8mm
Peso: 276gr – Tam 41BR / Obs: Pesado com 1.006km.
* Clique aqui para ler também o artigo que escrevi sobre NIKE ZOOM WINFLO 7: Modelo de Entrada
1 Comemntário
Amigo..
Parabéns pela resenha.
Tenho esse tênis e a lingueta dele dobrando me irrita muito.
Concordo também com o cadarço…é rígido demais e não ” escorrega ” para fazer o ajuste.