NO MESMO PATAMAR PARA DUELAR COM OS PRINCIPAIS MODELOS DE COMPETIÇÃO COM CARBONO NO MERCADO

 

ON CLOUDBOOM STRIKE: Para quem conhece a suíça On Running e conhece os produtos da marca, sabe que o modelo Cloudboom Echo 3 (atual versão), é o principal modelo de competição da On com placa de carbono. 

Tive a oportunidade de ter todas as edições do Cloudboom Echo, de forma que a atual edição é a melhor entre as antecessoras. 

Escrevi o artigo do Cludboom Echo 3 logo que foi lançado e está disponível no site para leitura.

Com relação a esta novidade que é o Cloudboom Strike, eu passo a considerá-lo como o principal tênis de competição com placa de carbono da marca em igualdade de condições para rivalizar com os principais modelos de competição das marcas concorrentes. 

A primeira vez que vi o Cloudboom STRIKE foi no The Running Event que aconteceu em Austin no final de 2023. 

E o tênis despertou a curiosidade da maioria do público presente.

Eu recebi um par no início de agosto e no dia seguinte fiz a primeira corrida com ele. Um treino intervalado de 12km. 

A malha de cabedal do Cloudboom Strike me lembra a malha de cabedal do primeiro modelo de competição que a On lançou no final de 2012, o Cloudracer. 

A malha é de uma única camada, transparente e gera boa ventilação aos pés. 

Em todos os modelos da On Running que já tive e tenho, o tamanho que melhor me atende é o 10.5US, o que na conversão brasileira é o 42. 

Especificamente no Cloudboom Strike, se fosse o tamanho 10US me atenderia perfeitamente. 

Meu pé fica um pouquinho solto na frente do tênis, porém é algo que já me adaptei nas corridas que já fiz. 

Em outubro vou fazer uma meia maratona e irei correr com ele.

Quem pensa em investir neste modelo e que tem o hábito de correr sem meia, ou mesmo que vai comprar o Cloudboom Strike para provas de Sprint Triathlon e Triathlon olímpico, sugiro o uso de creme anti atrito na área interna do contra forte, pois irá atritar com chance de fazer bolha na região. 

Em todos os treinos que fiz até o momento usando meias, não tive qualquer problema.

Falando sobre os dois fatores diferenciais do Cloudboom Strike responsáveis pelo conforto de batida e resposta, o primeiro destaque fica por conta da palmilha com perfil mais alto e a presença da espuma Helion (HF) na região do antepé, contribuindo com a resposta na decolagem e a batida mais macia. 

E ao tirar a palmilha do Cloudboom Strike, é possível visualizar a lâmina de carbono em toda a extensão do tênis. 

O posicionamento da placa de carbono dentro da entressola não está próximo do chão como no Cloudboom Echo 3, o que deixa a batida mais firme. 

Este detalhe também contribui para que o Strike fique mais confortável de batida.

O solado possui um sulco vertical em toda a extensão separando os 4 blocos de borracha. Como a espessura da borracha é bem fina, o desgaste é um pouco prematuro.

Até a publicação deste artigo, meu Cloudboom Strike está com mais ou menos 140 km de uso. 

Considerando ser um tênis de competição, não há muito o que se fazer. 

Se aumentar a composição de borracha do solado, o tênis ganhará peso. 

Corri com ele em piso molhado e não tive problema com relação à grip e tração.

Como já falei em algumas oportunidades, o Hoka Rocket X 2 é o modelo de competição com placa de carbono que melhor me atende considerando sempre o fator principal que para mim é estabilidade e em seguida, resposta e batida. 

Com a chegada do Cloudboom Strike, coloco ele como sendo os 2 pares que melhor me atende. 

Por causa do tamanho como mencionei anteriormente, eu vou deixar o Cloudboom Strike para usar em percursos “flat” (sem qualquer altimetria – subida/descida), e deixo o Rocket X 2 para percursos com variação altimétrica.

Para quem já tem experiência com algum modelo de competição com placa de carbono, vale experimentar o Cloudboom Strike.

 

FICHA TÉCNICA

Categoria: Competição

Pisada: Neutra

Drop: 4mm (39.5mm calcanhar / 35.5mm frente)

Peso:

Preço: R$2.299,00

 

A malha de cabedal é bem ventilada e lembra a malha do Cloudracer (1º modelo de competição lançado em 2012)

A malha de cabedal é bem ventilada e lembra a malha do Cloudracer (1º modelo de competição lançado em 2012)

 

 palmilha com perfil mais alto e a presença da espuma Helion (HF) na região do antepé, contribuindo com a resposta na decolagem e a batida mais macia. 

Mais espuma na entressola e o posiconamento da placa deixam a batida mais macia

 

 palmilha com perfil mais alto e a presença da espuma Helion (HF) na região do antepé,

A palmilha com maior composição de espuma na área do antepé, também contribui com a maciez

 

E ao tirar a palmilha do Cloudboom Strike, é possível visualizar a lâmina de carbono em toda a extensão do tênis. 

Sem palmilha é possível visualizar a placa de carbono em toda extensão

 

O solado possui um sulco vertical em toda a extensão separando os 4 blocos de borracha. Como a espessura da borracha é bem fina, o desgaste é um pouco prematuro.

Apesar da baixa quilometragem de uso, o solado começa á dar pequenos sinais de desgaste

 

ON CLOUDBOOM STRIKE: passo a considerá-lo como o principal tênis de competição com placa de carbono da marca para rivalizar com os principais concorrentes. 

O peso no tamanho 42